Em uma tarde de atuação precária da equipe urubu-negra, Deivid salva a pátria e garante os 100% de aproveitamento do time na competição. No outro grupo, Botafogo perde a liderança para o Flu e é o adversário do Flamengo nas semifinais.
Tudo bem, convenhamos que o jogo não valia nada para o Fla. Com a classificação e a liderança garantidos, o time só tinha compromisso de ganhar para manter a invencibilidade no campeonato e para agradecer ao carinho da torcida que foi ao Moacyrzão (debaixo de um sol infernal). Nem isso.
O primeiro tempo do jogo foi tão irrisório, que eu o árbitro Marcelo de Lima Enrique também estava de saco cheio e terminou a primeira etapa sem acréscimos. O Flamengo não ousou, não teve movimentação, não criou e nem copiou (como sugeriu Abelardo Barbosa). E se não fosse pra ver Ronaldinho de perto, aparecer na Globo ou levar o filho para comer um cachorro-quente de cinco reais em Macaé, teria sido frustrante para o torcedor ir ao estádio.
Segundo tempo começando e a tendência era a partida melhorar, com as duas equipes criando boas oportunidades de gol e proporcionando um espetáculo para os pouco mais de seis mil presentes. Mas o Flamengo, assim como o "técnico" Dunga, mostrou que não liga para as tendências e continuou cozinhando o jogo em banho-maria (no calor de quase 40°) até o tempo técnico.
O Flamengo voltou do tempo técnico com duas alterações: Fierro no lugar de Willians, e
Aos 31 minutos, quando parecia não mais haver esperança, Fierro(siim) cruzou da direita e Deivid(siiiim) se antecipou a zaga para marcar o quarto gol dele no campeonato. E foi (só) isso. Fim de jogo.
Bom, não existe vitória feia, feio é não ganhar. Dito isso, o importante é sair de campo com os três pontos (que em verdade não fariam a menor diferença), e principalmente ajeitar o time para a clássica