Páginas

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Super Mario no Reino Colorado.

Por Filipe Bruno

Nesta quarta - feira o Internacional enfrentou o Jaguares do México, no Beira-Rio, pela 2° rodada do Grupo 6 da Libertadores. E o placar não poderia ser melhor: 4 x 0. Com esse resultado a confiança do torcedor aumentará.

Muitas vezes o placar do jogo não mostra o que realmente foi a partida, porque o Colorado encontrou certas dificuldades para concretizar a vitória. A organização do meio de campo não estava conseguindo exercer o controle da posse de bola, uma das características do time.


Você deve estar se perguntando o porquê do uso de “Super Mario” no título?

Mais uma vez o destaque do Inter foi o volante Mário Bolatti, que assinalou os dois primeiros gols no primeiro tempo. A alcunha citada acima foi dada pela torcida colorada devido ao seu ótimo início no clube. Na segunda etapa, Leandro Damião e Oscar fecharam o “caixão” do Jaguares.

Sendo assim, o Inter com o “cogumelo da vitória” assume a liderança do Grupo 6 com 4 pontos e 4 gols de saldo. Sua próxima partida na Libertadores será dia 16 de março, contra o Jorge Wilstermann na Bolívia.


Errata:

No ultimo post do Colorado, eu me equivoquei em relação a série de jogos entre o Internacional e o Emelec do Equador. Quem não vencia há 5 (agora 6) jogos era Emelec, e não o Internacional.

Cada vez mais enrolado.

Por Guilherme Moreira

Com um estilo de jogo baseado na raça, porém nada tático, e nem ofensivo, o Fluminense perdeu pontos em casa novamente na taça Libertadores da América e se complica na competição. Dessa vez, empate sem gols contra o Nacional do Uruguai. Caso os maus resultados voltem a se repetir o tricolor pode cair ainda na primeira fase da competição.

Bandeiras tremulando e torcida agitada; era assim a noite no Engenhão. Depois dos maus resultados a galera tricolor parecia ter esquecido o passado e confiar no novamente modificado clube das laranjeiras. A mudança da vez foi tática: o time entrou no esquema 3-6-1(não me agradou muito, ainda mais pelo fato de estar atuando em casa). As saídas para a mudança foram de Fred(lesionado) e Edinho(ruim) para as entradas de Valência e Digão. O time estava novamente irreconhecível, bem diferente daquele Fluminense campeão brasileiro no ano passado e Conca, o maior responsável pelo título, fez uma péssima partida, bem distante daquele jogador que brilhou em 2010.

Com um primeiro tempo bem pegado os dois times não tinham outra saída se não atacar para não se complicar ainda mais na competição. O Fluminense teve mais a bola, mas parecia estar com um certo nervosismo e não conseguiu transformar sua alta posse de bola em chances claras de gol. O time necessitava nitidamente de um atacante para se aproximar de Rafael Moura que estava jogando no sacrifício.

Conca não conseguiu demonstrar o futebol que o sagrou craque do Brasileirão 2010.

Na segunda etapa Muricy Ramalho fez as devidas mudanças e botou o time para frente. Colocou(em tempos diferentes) Tartá, Araújo e Souza nos lugares de Valência, Digão e Marquinho, respectivamente. Mesmo com as mudanças o Flu continuou com a mesma postura, dominando bem a posse de bola e não conseguindo fazer a mesma balançar as redes uruguaias. A diferença pro primeiro tempo foi que o atual campeão brasileiro passou a atacar de forma mais perigosa. Conseguiu até fazer um gol com He-man, mas este estava em posição de impedimento.

Rafael Moura(centro) era uma das esperanças de gols para o Flu, e teve um gol anulado.

A próxima batalha do time de guerreiros é contra o América do México(time que já me deu muita alegria em 2008), na próxima quarta-feira. A partida será realizada no estádio Azteca, localizado na Cidade do México, às 21h50 pelo horário de Brasília. A vitória nesse jogo passa a ser extremamente necessária, para que o Fluminense continue vivo na competição continental.

Derrota justa.

Por Bernardo Mesquitella

Em uma palavra consigo definir o jogo entre Botafogo e River-SE: vergonhoso. A derrota por 1 a 0, pela Copa do Brasil, quebrou a invencibilidade do Glorioso no ano de 2011 e ainda mais que exerce uma pressão muito grande sobre os jogadores e Joel Santana para o próximo jogo. O jogo foi ruim, ruim, muito ruim mesmo... Aquele tipo de jogo em que o sono te domina.

Para isso tenho algumas explicações: primeiramente o campo se encontrava num péssimo estado e era nítido o quanto a bola quicava após um passe; o Botafogo tem como característica esperar o time adversário para que possa jogar no contra-ataque, porém esse tipo de tática não funciona contra um time que também joga na retranca.

Joel Santana não se encontrava à beira do campo por estar suspenso e deixou a impressão de que sua presença faz extremamente bem ao time, porque esse foi o pior jogo do Botafogo neste ano. O time do River de Sergipe começou muito recuado dando espaço para o Botafogo e assim esperando um erro nosso para encaixar um contra-ataque. As jogadas ficaram resumidas em bolas jogadas para a área à procura do Loco e Herrera.

Loco Abreu foi bem marcado e pouco fez na partida.

O primeiro tempo foi extremamente fraco, no entanto o Botafogo dominou a partida e o time do River-SE pouco fez para assustar. Esperava a entrada do Everton no segundo tempo e assim foi feito. E como no domingo passado, Joel tirou o lateral-esquerdo Márcio Azevedo deslocando Somália para a lateral.

Essa mudança é cautelosa demais, já que o Botafogo poderia formar uma ótima dupla no lado esquerdo com Everton e Márcio Azevedo. Somália não é lateral, e nunca será. No início do segundo tempo o River-SE teve uma boa chance de gol em que Jefferson conseguiu evitar. Nós temos que dar graças por possuir o melhor goleiro do Brasil. Com a entrada de Everton o time subiu de produção e passou a atacar mais, porém os contra-ataques do adversário ficaram cada vez mais perigosos. Joel tirou Renato Cajá, que vinha fazendo uma péssima partida, e colocou Caio, e aí finalmente o Botafogo assustou de verdade. Caio dava muito trabalho ao lado esquerdo da defesa do River-Se e o gol parecia estar perto.

Na segunda metade do segundo tempo, o Glorioso perdeu o fôlego e o time do River-SE passou a gostar da partida e dominou o jogo. Até “olé” dava pra ser ouvido. Só de não estar perdendo já era lucro pro time e para a torcida. E com o relaxamento do Botafogo veio o castigo. Faltando cinco minutos para o fim da partida, um erro de passe no meio de campo originou um contra-ataque dos sergipanos e dessa vez Jefferson não conseguiu pegar. Bebeto Oliveira marcou e decretou o fim da partida.

O River-SE se defendeu bem e saiu com a vitória.

O jogo de volta será na próxima quarta, no Engenhão, e nós precisamos vencer. A pressão aumenta a cada dia e Joel sabe disso. Devemos ser mais ofensivos e dessa vez é preciso escalar um time com dois meias ou três atacantes. Precisamos da vitória e ainda de goleada para que traga a paz para os reinos de General Severiano.